Páginas

19 janeiro 2012

Síndrome da Ardência Bucal: avaliação e tratamento

Andréia Afonso Barreto Montandon*
Lígia Antunes Pereira Pinelli**
Fernanda Lopez Rosell***
Laiza Maria Grassi Fais****

**** D outora em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, Professora assistente da Disciplina de Clínica Integrada e da Disciplina de Odontogeriatria, Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP e-mail: andreiam@foar.unesp.br
**** D outora em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara- UNESP, Professora assistente da Disciplina de Prótese Fixa Convencional e Sobre Implantes e da Disciplina de Odontogeriatria, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP e-mail: ligia@foar.unesp.br
**** D outora em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, Professora assistente da Disciplina de Odontologia Preventiva e Sanitária e da Disciplina de Odontogeriatria, Departamento de Odontologia Social, Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP e-mail: flrosell@foar.unesp.br
**** M estre em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara- UNESP, Doutoranda em Reabilitação Oral, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese, Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP e-mail: laizamgfais@foar.unesp.br

Resumo
A síndrome da ardência bucal (SAB) constitui uma patologia relevante por ser definida como uma dor crônica de difícil diagnóstico e tratamento, frequente em todo o mundo e que acomete aproximadamente 15% das pessoas idosas e de meia idade. Caracterizada pela presença de dor por queimação em mais de uma área, como, por exemplo, os dois terços anteriores da língua, a metade anterior do palato duro e a mucosa do lábio superior, a SAB está associada a sinais clínicos de normalidade e achados laboratoriais normais. Sua etiologia é considerada controversa e denominada multifatorial por muitos estudos, os quais incluem, como agentes causais, fatores locais, neuropáticos, psicológicos e sistêmicos. Tais controvérsias tornam o diagnóstico diferencial difícil, principalmente se o cirurgião-dentista não tiver conhecimento a respeito da síndrome. Dessa forma, o objetivo deste artigo é apresentar, por meio de uma revisão de literatura, as principais características da SAB, indicar os procedimentos que podem ser úteis ao diagnóstico, além das modalidades terapêuticas disponíveis, no intuito de ampliar o conhecimento dos profissionais da área da saúde para que os pacientes acometidos possam beneficiar-se do tratamento adequado, apoio e confiança profissional, sempre objetivando a melhor qualidade de vida do paciente.

Descritores: Síndrome da ardência bucal • Xerostomia • Doenças da boca • Dor


Nenhum comentário: