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03 julho 2012

Avaliação da eficiência do bastão de gelo e gás refrigerante na determinação da vitalidade pulpar

Álvaro Henrique Borges, Fábio Luis Miranda Pedro, Maura Cristiane Gonçales Orçati Dorileo, Luis Evaristo Ricci Volpato, Alex Semenoff Segundo, Carlo Ralph de Musis, Iussif Mamede Neto

Resumo


O presente estudo teve por objetivo avaliar a eficácia do bastão de gelo e do gás refrigerante, a base de tetrafluoretano, na determinação da vitalidade pulpar em dentes humanos. Foram investigados 749 dentes anteriores superiores de 93 pacientes, com idade entre 10 e 49 anos. Os testes seguiram o protocolo: o isolamento da área com rolos de algodão; secagem do dente; aplicação do estímulo térmico na superfície vestibular dos dentes, no centro da coroa por tempo máximo de 10 segundos; testes realizados, em cada dente, com intervalos de 5 minutos e em caso de resposta positiva de dor, o paciente era instruído a levantar o antebraço esquerdo. Considerando o material, o gás refrigerante mostrou maior índice de resposta positiva (73,82%) com diferença estatisticamente significante (p≤0.05) em relação ao bastão de gelo. Comparando a situação clínica, os dentes cariados apresentaram o maior índice de resposta positiva (p≤0.05) quando estimulados pelo tetrafluoretano (85,87%). Os dentes íntegros apresentaram índices intermediários de resposta positiva (72,31%) e o menor índice foi apresentado pelos dentes restaurados (67,27), estatisticamente diferentes entre si (p≤0.05). Analisando a idade, a faixa etária de 40-49 evidenciou os menores índices de respostas positivas (p≤0.05) com o bastão de gelo. As maiores porcentagens de resposta positiva ocorreram nas faixas de 20-29, 30-39 e 40-49 anos, estatisticamente diferentes (p≤0.05) das demais. Pôde-se concluir que o gás refrigerante, em comparação ao bastão de gelo, mostrou maior eficiência na determinação de resposta positiva da vitalidade pulpar dos dentes anteriores superiores.

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