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18 agosto 2010

Percepções e ações de mulheres em relação à prevenção e promoção da saúde na atenção básica

Revista de Saúde Pública

versão impressa ISSN 0034-8910

Rev. Saúde Pública vol.43 no.6 São Paulo dez. 2009 Epub 18-Dez-2009

doi: 10.1590/S0034-89102009005000081

ARTIGOS ORIGINAIS

Percepções e ações de mulheres em relação à prevenção e promoção da saúde na atenção básica

Percepciones y acciones de mujeres con relación a la prevención y promoción de la salud en la atención básica

Taís Rocha FigueiraI; Efigênia Ferreira e FerreiraII; Virgínia Torres SchallIII; Celina Maria ModenaIII

IPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Centro de Pesquisas René Rachou. Fundação Oswaldo Cruz. Belo Horizonte, MG, Brasil
IIDepartamento de Odontologia Social e Preventiva. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil
IIILaboratório de Educação em Saúde. Centro de Pesquisas René Rachou. Fundação Oswaldo Cruz. Belo Horizonte, MG, Brasil

Correspondência | Correspondence


RESUMO

OBJETIVO: Analisar percepções e participação de usuárias de unidade básica de saúde em relação à prevenção e promoção de saúde.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usuárias de uma unidade de saúde da família de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questões sobre o processo saúde-doença e prevenção e promoção de saúde. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo na análise dos relatos.
ANÁLISE DOS RESULTADOS: A percepção sobre prevenção apresentou influência da teoria de Leavell & Clark, expressa por ações que evitam o aparecimento, progressão ou agravamento de alguma doença. A promoção de saúde foi concebida como um nível de prevenção e associada à responsabilização individual e ao conceito positivo de saúde. As práticas de prevenção e promoção de saúde estiveram orientadas pelo conceito positivo de saúde, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferências que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepção de força de vontade e de valor conferido à vida.
CONCLUSÕES: O discurso sobre prevenção e promoção de saúde é marcado por concepções tradicionais. Contudo, houve a incorporação do conceito positivo de saúde que, aliado ao fator prazer e força de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. São necessárias estratégias com abordagens mais amplas sobre o processo saúde-doença, traduzindo os princípios modernos da promoção de saúde.

Descritores: Educação de Pacientes como Assunto. Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde. Programa Saúde da Família. Promoção da Saúde. Pesquisa Qualitativa.


RESUMEN

OBJETIVO: Analizar percepciones y participación de usuarias de unidad básica de salud con relación a la prevención y promoción de salud.
PROCEDIMIENTOS METODOLÓGICOS: Estudio cualitativo en el cual fueron entrevistadas 20 usuarias de una unidad de salud de la familia de Belo Horizonte, Sureste de Brasil, en 2007. La guía de la entrevista englobó preguntas sobre el proceso salud-enfermedad y prevención y promoción de salud. Fue utilizada la técnica de análisis de contenido en el análisis de los relatos.
ANÁLISIS DE LOS RESULTADOS: La percepción sobre prevención presentó influencia de la teoría de Leavell & Clark, expresada por acciones que evitan el aparecimiento, progresión o agravamiento de alguna enfermedad. La promoción de salud fue concebida como un nivel de prevención y asociada a la responsabilidad individual y al concepto positivo de salud. Las prácticas de prevención y promoción de salud estuvieron orientadas por el concepto positivo de salud, por la posibilidad de generar placer/desplacer, por las interferencias que podrían ocasionar el cotidiano, por la concepción de fuerza de voluntad y de valor conferido a la vida.
CONCLUSIONES: El discurso sobre prevención y promoción de salud es marcado por concepciones tradicionales. Aún así, hubo la incorporación de concepto positivo de salud que, aliado al factor de placer y fuerza de voluntad, actúan como principales influenciadotes del comportamiento. Son necesarias estrategias con abordajes más amplios sobre el proceso salud-enfermedad, traduciendo los principios modernos de la promoción de salud.


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