Silvio Rocha Corrêa Silva, Carla Maria Carvalho Leite, Maria
Ângela Arêa Leão Ferraz, Moises Franco Barbosa Silva, Yara Terezinha
Correa Silva-Sousa
Resumo
Objetivo:
observar a prevalência e a intensidade da dor orofacial em adultos que
participaram de uma campanha de saúde no município de Ribeirão Preto.
Metodologia: o estudo foi realizado por meio da aplicação de um
questionário, auto-aplicável, com 19 questões, em 99 pessoas, na faixa
etária de 18 e 66 anos. O instrumento utilizado para a coleta dos dados
foi o índice Oral Impacton Daily Performances (OIDP), que avaliou, nos
seis meses anteriores à pesquisa, experiências de dor na boca, dentes ou
próteses e como elas interferem nas atividades diárias. Para análise
estatística foi utilizado o programa Epi Info versão 3.4. Resultados: os
adultos que participaram desta pesquisa, em sua maioria (52,5%),
declararam ter uma saúde bucal excelente ou boa, relataram ter problemas
com os dentes (60,6%), não ter problemas com a gengiva (77,8%), não ter
gosto ruim na boca (77,8%) ou mau hálito (77,8%). Dos participantes do
estudo, 56,6% sentiram dor orofacial nos últimos seis meses e as dores
mais frequentes foram: dor provocada por líquidos frios ou quentes
(30,3%), dor espontânea (17,2%), ao abrir a boca (17,2%), dor no rosto
(13,1%) e na ATM (13,1%). Em relação à severidade a maior proporção
observada foi de leve e moderada. Conclusões: mesmo observando uma baixa
severidade da dor orofacial, sua prevalência foi alta, o que provável
tem efeito negativo na qualidade de vida destas pessoas.
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