Álvaro Henrique Borges, Fábio Luis Miranda Pedro, Maura
Cristiane Gonçales Orçati Dorileo, Luis Evaristo Ricci Volpato, Alex
Semenoff Segundo, Carlo Ralph de Musis, Iussif Mamede Neto
Resumo
O
presente estudo teve por objetivo avaliar a eficácia do bastão de gelo e
do gás refrigerante, a base de tetrafluoretano, na determinação da
vitalidade pulpar em dentes humanos. Foram investigados 749 dentes
anteriores superiores de 93 pacientes, com idade entre 10 e 49 anos. Os
testes seguiram o protocolo: o isolamento da área com rolos de algodão;
secagem do dente; aplicação do estímulo térmico na superfície vestibular
dos dentes, no centro da coroa por tempo máximo de 10 segundos; testes
realizados, em cada dente, com intervalos de 5 minutos e em caso de
resposta positiva de dor, o paciente era instruído a levantar o
antebraço esquerdo. Considerando o material, o gás refrigerante mostrou
maior índice de resposta positiva (73,82%) com diferença
estatisticamente significante (p≤0.05) em relação ao bastão de gelo.
Comparando a situação clínica, os dentes cariados apresentaram o maior
índice de resposta positiva (p≤0.05) quando estimulados pelo
tetrafluoretano (85,87%). Os dentes íntegros apresentaram índices
intermediários de resposta positiva (72,31%) e o menor índice foi
apresentado pelos dentes restaurados (67,27), estatisticamente
diferentes entre si (p≤0.05). Analisando a idade, a faixa etária de
40-49 evidenciou os menores índices de respostas positivas (p≤0.05) com o
bastão de gelo. As maiores porcentagens de resposta positiva ocorreram
nas faixas de 20-29, 30-39 e 40-49 anos, estatisticamente diferentes
(p≤0.05) das demais. Pôde-se concluir que o gás refrigerante, em
comparação ao bastão de gelo, mostrou maior eficiência na determinação
de resposta positiva da vitalidade pulpar dos dentes anteriores
superiores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário