PALAVRAS-CHAVE: Anatomia e histologia; ensaio clínico; gengiva; implantes dentários; prótese dentária; processo alveolar.
RESUMO: Implantes dentários com
conexões do tipo Cone Morse combinados a plataforma reduzida podem
minimizar a reabsorção da crista óssea perimplantar. Entretanto, ainda
não está claro se seu uso resultaria também em uma melhor manutenção da
altura dos tecidos moles, o que poderia interferir no resultado estético
final. Objetivo: Este estudo teve o objetivo de avaliar os tecidos
moles ao redor de implantes dentários com Cone Morse, comparativamente
àqueles com hexágono interno, em pacientes com edentulismo total,
submetidos a carregamento imediato com prótese total fixa inferior.
Material e método: Dez pacientes tiveram quatro implantes instalados na
mandíbula, dois com Cone Morse e dois com hexágono interno, sendo a
prótese instalada 72 horas após esse procedimento. Três meses depois, o
índice de placa, o índice de sangramento à sondagem, a profundidade de
sondagem, a posição do tecido marginal e o nível de inserção relativo
foram avaliados pelos testes t e Wilcoxon (α = 5%). Resultado: Nos
implantes com Cone Morse, a profundidade de sondagem foi
significantemente menor do que naqueles com hexágono interno (p = 0,02).
Nos implantes com Cone Morse, o tecido marginal estava em média 0,6 mm
coronal à junção prótese-conector protético, enquanto que, nos implantes
com hexágono interno, o tecido marginal esteve em média 0,4 mm apical à
junção prótese-componente protético (p = 0,001). Adicionalmente, a
inserção clínica nos implantes com Cone Morse estava em um nível mais
coronal do que naqueles com hexágono interno (p = 0,02). Conclusão: Nas
condições estudadas, os implantes do sistema Cone Morse se mostraram
mais eficientes em manter a altura dos tecidos moles perimplantares do
que os implantes do sistema hexágono interno.
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