Resumo
Atualmente, diversos cimentos são utilizados para cimentação de
próteses fixas na prática clínica odontológica. Com o surgimento de
novos materiais o cirurgião dentista assume um papel de fundamental
importância na escolha do cimento empregado. O objetivo do presente
estudo foi avaliar o uso de cimentos para prótese fixa por especialistas
em prótese dentária que atuam no município de Porto Alegre, por meio de
um questionário. Para isso, um questionário com 22 perguntas foi
elaborado e aplicado a tais profissionais registrados no Conselho
Regional de Odontologia. Dentre os 225 indivíduos elegíveis, 39 foram
excluídos. Da amostra de 186 especialistas, 72 não foram entrevistados.
Os 114 indivíduos entrevistados representaram uma taxa de resposta de
61,29%. O ano de graduação de 52% dos respondentes foi entre 1981 e 2000
e 63% concluíram o curso de pós-graduação após 1991. Para cimentação
final de próteses fixas métalo-cerâmicas, 65% dos dentistas usam cimento
de fosfato de zinco. Entretanto, para prótese fixas livres de metal,
57% utilizam cimento resinoso. Com o avanço da tecnologia em materiais
reabilitadores, novos materiais e técnicas foram criados, no entanto, o
cimento de fosfato de zinco segue como primeira escolha entre os
especialistas para cimentação final de próteses métalo-cerâmicas.
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